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Casal de Pastores Condenado por Manter Clínicas Clandestinas em Anápolis

Pastor Klaus Júnior e a esposa Suelen Klaus. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

O caso que chocou Anápolis em agosto de 2023, envolvendo um casal de pastores responsáveis por duas clínicas clandestinas onde 73 vítimas eram mantidas em condições desumanas, teve um desfecho na última sexta-feira. O pastor Klaus Júnior, da Igreja Batista Nova Vida de Anápolis, e sua esposa, Suelen Amaral Klaus, foram condenados a 10 anos e três meses de prisão pela juíza Lígia Nunes de Paula da 2ª Vara Criminal de Anápolis.

Os estabelecimentos, comparados a campos de concentração, foram descobertos após um idoso que fugiu de uma das clínicas denunciar a situação às autoridades, em agosto de 2023. O delegado Manoel Vanderic, da Delegacia do Idoso (Deai), coordenou a investigação que levou à desarticulação das clínicas.

Durante o processo, ficou evidente que os pastores tinham pleno conhecimento das práticas abusivas que ocorriam nas clínicas, onde idosos, dependentes químicos e pessoas com transtornos mentais eram mantidos sob cárcere privado, sofrendo torturas físicas e abusos psicológicos. Conforme relatado pela juíza, as vítimas eram submetidas a condições desumanas, com alojamentos insalubres onde fezes e urinas se acumulavam.

Além da condenação do casal de pastores, cinco cúmplices também foram sentenciados a penas que variam entre 2 anos e 8 meses de prisão e 8 anos e dois meses. O desenrolar do caso foi marcado por momentos de tensão, incluindo a fuga de Klaus Júnior após a desarticulação da primeira clínica, seguida pela localização da segunda clínica e pela prisão de Suelen.

A sentença proferida pela juíza encerra um capítulo sombrio na história de Anápolis, trazendo um alívio para as vítimas e seus familiares, ao mesmo tempo em que reforça a importância da justiça e do combate a práticas criminosas que atentam contra a dignidade humana.

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